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martes, 8 de septiembre de 2015

CUANDO EL SILENCIO CALLA - ( Versión Segunda ) QUANDO O SILÊNCIO É SILENCIOSO - Música de Carlos Cano y Mª Dolores Pradera


Há um silêncio na alva
Que me chama
Um silêncio mortuario
Que rodada a solidao na que habito
E habita en minha alma
Como um sussurro.

A sombra da noite
Verteu-se em meu corpo
Apagou o desejo
Uma bruma estranha e fria
Seduze as entranhas de meu alento.

A musica deste silêncio 
E uma danÇa de morte
Sem ritmo acompasado, inerte,
Meu corasao vai e vem.

Minha mente pestaneja
Procuro suplicando as lembranÇas
Abrigo inutil, e uma impressoes
Que nao estao
Que numca estiveram.

Há um silêncio vazio
Cheio de musica desocupada
Querendo ocupar un corpo
Enorme e frio.

Há uma alcoba isolada
Tao enche de tantas coisas, tao vazia, 
Cheia de goces usados
E de júbilos velhos.

Há uma janela olhando ao campo
Através dela vejo a terra, a árvores,
Escuto o vento e osúltimos pássaros.

Há uma noite escura
Um céu tão calado
E uma mirada ausente
Perdida no remoto.

Outra vez o siléncio mortuario
Siléncio de musicas abandonado
Qué frio o corpo
E quantas vazías lembranÇas
Que não foram.


Carmen Cano Durán © ®


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Chavela Vargas - Cruz de Olvido

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